domingo, 26 de junho de 2022

1995 - ANO VINTE E TRÊS (Parte 2)

 

ACTUAÇÕES, ETC.

Uma das minhas actuações que relembro, como se fosse hoje, foi a que integrou o espectáculo MAGIA NA PRAÇA, que o CIF promoveu num palco instalado em plena Praça General Humberto Delgado, mesmo em frente à Câmara Municipal do Porto. E relembro porque foi a primeira vez que apresentei o programa que designei "Rotina do escocês". Ora, a certa altura da rotina, o técnico de som tinha que substituir uma cassete por outra, mas não respeitou o combinado. De repente, estava eu nas minhas evoluções na periferia do palco e, sempre que passava perto dos bastidores, gritava para dentro:"Mudem a cassete". Por fim, lá consegui ser ouvido e pude arrancar para o final da rotina.

Neste espectáculo MAGIA NA PRAÇA (que foi fruto do espirito empreendedor de JOFERK) também actuou o grupo SKORPIUS, que apresentou um número diferente daquele com que se tinha estreado. Desta vez apresentámos uma CABINE ESPÍRITA, do género daquela com a qual trabalháramos eu e o UL-DE-KAR, 20 anos antes, no espectáculo de JOHN CALVERT. No entanto, em termos técnicos, optámos por uma solução bastante diferente.

Mais uma vez, passei parte das férias embarcado no navio FUNCHAL como parte do respectivo staff de animação.

Em Outubro a revista TV7DIAS incluiu um pequeno dossier sobre Ilusionismo e eu fui um dos entrevistados para tal. Convenhamos que o título "Um pioneiro da TV" é exagerado, pois pioneiros da TV em Portugal terão sido SIR BLACK e CONDE D'AGUILAR que, pelo que sei, foram os ilusionistas que aparecerem nas primeiras emissões da RTP. 

No entanto aquele "pioneiro" pode ser entendido como relativo à apresentação de uma rotina de "Magia de Close-up" num programa prime time da TV em Portugal, pois, tanto quanto é do meu conhecimento, a minha intervenção no programa "O Foguete" (do qual foi obtida a fotografia que documenta a breve entrevista) terá tido essa dose de "pioneirismo".

Em Dezembro iniciou-se a publicação de O MÁGICO. Esta revista correspondeu a uma nova vida do projecto "REVISTA DO CMP", tendo MAIK MAGIC colocado à frente da nova publicação um Conselho Editorial constituído por Dr. Jorge Teixeira e SAIUR. Com a garantia de qualidade da revista que esta "dupla" dava não tive qualquer rebuço em aceitar o convite para colaborar. E assim passei a ser o responsável pela secção "Temas de Close-up" cujo cabeçalho reproduzi acima.

Na FOLHA MÁGICA do CIF de Dezembro foi anunciada a atribuição de três galardões "Mágico do Ano", tendo eu sido contemplado com o prémio na área de Close-up.

Também foi em Dezembro que LUÍS DE MATOS "adivinhou" os números da chave do Totoloto, numa notável operação de marketing para lançamento do seu primeiro livro, O MUNDO MÁGICO DE LUÍS DE MATOS. Para espanto de muita gente, estive presente no Edifício Chiado (Coimbra) no momento da revelação da previsão efectuada.

NOTAS DE RODAPÉ

Nota de sinal + : O ESTORILMÁGICO - CASCAIS 95
Nota de sinal + : O reaparecimento da FOLHA MÁGICA do CIF
Nota de sinal + : O início da publicação de O MÁGICO.

sábado, 25 de junho de 2022

1995 - ANO VINTE E TRÊS (Parte 1)


FESTIVAIS, ENCONTROS e CONVENÇÃO

No início de Fevereiro participei no habitual Festival S. João Bosco organizado pelo CIF como actuante na Gala de Close-up (na qual tive a companhia do HELDER) e como conferencista. A conferência, que denominei "A LÓGICA MÁGICA", deu lugar à publicação das correspondentes notas de conferência.

Esta foi uma publicação autónoma que marcou o início de uma fase pessoal de produção literária bastante regular, pois, tendo o CIF retomado, em Janeiro, a publicação da sua FOLHA MÁGICA, passei a escrever, mensalmente, para a mesma, artigos técnicos, reportagens e artigos de opinião. Entre as diversas colaborações que escrevi ao longo do ano destaco o artigo "Rotina Chop Cup de Paul Daniels"(publicado na edição de Junho) e o longo artigo "Falando de... Cartas de Jogar" (que foi dividido em três partes publicadas nas edições de Julho, Agosto e Setembro)

Entre 3 e 5 de Março, participei nos ENCONTROS MÁGICOS DE SINTRA e a reportagem que escrevi pode ser lida na FOLHA MÁGICA do CIF de Março de 1995. Destaco a presença, nos encontros deste ano, de três espanhóis: ANTÓNIO FERRAGUT, MIGUEL GÓMEZ e ARMANDO GÓMEZ. 

No final de Maio teve lugar a CONVENÇÃO API (que integrou o VIII FESTIVAL INTERNACIONAL DE ILUSIONISMO DA AMADORA), na qual estive como convidado, actuando na Gala de Close-up, onde partilhei "palco" com o HELDER. Os convidados MIGUEL GÓMEZ, OTTO WESSELEY, JAMES DIMMARE e THE PENDRAGONS fizeram as delícias da audiência.

No início de Outubro aconteceu mais um MAGICVALONGO, ao qual assisti tendo o HELDER sido convidado. Os convidados ROCCO, ENRIC MAGOO, CH'APEAU e TONY CACHADIÑA merecem destaque como actuantes. As conferências de TONY CACHADIÑA e ROCCO foram muito interessantes. Nesta última prestei a minha desinteressada colaboração como tradutor.

E para culminar um ano repleto de bons eventos mágicos tivemos, no início de Novembro o ESTORILMÁGICO-CASCAIS 95 que verdadeiramente "arrasou a concorrência" com um lote de convidados que incluiu ISORA y GAVILONGO, ALPHA, VICTOR VOITKO, NETCHEPORENKO, JORGOS, JOAQUIN AYALA & LILIA, JOHN BANNON, ROBERTO GIOBBI e ROGER KLAUSE. As conferências destes três últimos foram excelentes e, a partir daqui, passei a dar mais atenção às criações mágicas de JOHN BANNON. Neste evento estive como concorrente em Magia de Close-up, não obtendo prémio. Por seu turno o HELDER obteve o 1º Prémio na categoria de Magia Juvenil.

Amanhã haverá novo post com memórias deste ano.


domingo, 19 de junho de 2022

1994 - ANO VINTE E DOIS (Parte 2)

 

EVENTOS DE MÁGICOS

O primeiro evento em que participei foi nas JORNADAS MÁGICAS DE SINTRA. Creio mesmo que foi a primeira vez que tal aconteceu. O formato deste tipo de encontros pode considerar-se baseado nas Jornadas Mágicas do Escorial e funciona como reunião informal de trabalho sobre temas mágicos específicos. Os mágicos participantes estão reunidos num mesmo hotel (onde, em sala própria, acontecem as reuniões de trabalho) e, portanto, quando todos estão interessados em trabalhar os temas escolhidos, a produtividade é grande. 

O segundo dos eventos deste ano em que participei foi o 1º CONCURSO DO CLUBE MÁGICO PORTUGUÊS. Realizou-se entre 11 e 13 de Março e nele estive na dupla qualidade de jurado e mágico atuante na Gala de Palco. A minha participação num júri de concursos de Magia nunca havia acontecido antes e foi uma experiência que me permitiu perceber a real dificuldade de fazer, como jurado, um trabalho isento de críticas.

Apraz-me registar que este júri teve a excelente ideia de tornar públicas as pontuações que cada um dos seus membros tinha atribuído aos diversos concorrentes. Evitou-se assim o usual "diz-se, diz-se" de bastidores em que alguns concorrentes mostravam ter tido acesso às pontuações atribuídas por alguns jurados pela "porta do cavalo". 

Sucedeu até uma situação que acho interessante relatar. Para a entender convém esclarecer que, segundo o regulamento, relativamente a cada um dos concorrentes, seria considerada como classificação a soma das pontuações de quatro dos seis jurados existentes, não sendo tidas como parcelas de tal adição as pontuações mais alta e mais baixa atribuídas a esse concorrente.

Ora o DAMIÃO (que foi um justo vencedor do concurso e que, com isso, teve direito ao "passaporte económico" para se deslocar à FISM no Japão), após a saída dos resultados, verificou que a pontuação que eu lhe atribuíra não fora considerada na obtenção da sua classificação por ser a mais baixa de todos os jurados e veio, educadamente, perguntar-me porque razão era essa a minha opinião. Foi fácil esclarecê-lo, pois, ele tinha sido o concorrente a quem eu, entre todos, tinha atribuído a maior pontuação. Portanto tratava-se dum facto simples: a minha "bitola" de apreciação era mais apertada do que a usada pelos restantes jurados.

Seguiu-se, em Maio, a CONVENÇÃO API-94 / VII FESTIVAL DE MAGIA DA AMADORA, que nos proporcionou as excelentes actuações de TOM VOSS, MAGIC CHRISTIAN, THE GREAT TOMSONI & Cia e ROVI. Estes três últimos artistas também deslumbraram com as suas actuações na Gala de Close-up e com as suas conferências. Artistas que proporcionam a uma organização três intervenções distintas e todas com elevada qualidade são "dádivas do céu" para qualquer organização.

No final de Outubro realizou-se o MAGICVALONGO, onde se destacaram as actuações de PETER MARVEY e TINA LENNERT. Também recordo o impacto que teve a "condução com os olhos vendados" apresentada por MAURY. Eu estive presente na qualidade de concorrente em Magia de Mesa e obtive o 3º Prémio. O HELDER acompanhou-me como concorrente (também em Magia de Mesa) e foi-lhe atribuído o Prémio Revelação.

As férias foram, uma vez mais, "férias marítimas" com actuações a bordo do navio FUNCHAL.

NOTAS DE RODAPÉ

Nota de sinal + : O espectáculo de DAVID COPPERFIELD.
Nota de sinal + : A experiência de ser jurado num concurso.
Nota de sinal - : O (não) "andar sobre as águas" de LUÍS RODRIGUES

sábado, 18 de junho de 2022

1994 - ANO VINTE E DOIS (Parte 1)


DOIS ESPECTÁCULOS INOLVIDÁVEIS 

O meu interesse no Ilusionismo leva-me a ver bons e maus espectáculos. E aqueles que forem "muito bons" ou "muito maus" irão permanecer, na minha memória, como espectáculos inolvidáveis.

Sempre que algum mágico desconhecido é anunciado, procuro ir assistir à respectiva actuação. Eu sei... Por vezes é tempo perdido, mas outras vezes há boas surpresas. E como diz a velha máxima: com todos se aprende! Com uns, aprende-se o "como se deve fazer" e, com os restantes, aprende-se o "como nunca se deve fazer". Este é o lema da permanente aprendizagem.

Por isso, quando na página 12 da edição do Jornal de Notícias de 17 de Junho de 1994 li a notícia que, seguidamente, reproduzo, logo reservei o dia 25 de Junho para uma deslocação a Coimbra.

Um viagem feita calmamente na tarde de sábado 25 de Junho, com a inevitável paragem na Mealhada para jantar (será que vale a pena referir a ementa?!?!?!), permitiu-me chegar atempadamente à Piscina Olímpica de Coimbra, tomar assento na bancada e aguardar pelo prometido espectáculo.  Infelizmente para o LUÍS RODRIGUES, para o Ilusionismo e, principalmente, para o público presente o espectáculo não foi nada do prometido, saldando-se num rotundo fracasso. Isso mesmo foi patenteado na notícia publicada na edição de 29 de Junho do jornal Público.

Mas o ano de 1994 iria reservar-me um outro espectáculo inolvidável, felizmente, por razões bem distintas. Neste caso tratou-se de um espectáculo de um mágico cujo trabalho eu conhecia bem, mas que nunca tinha tido oportunidade de ver "ao vivo": DAVID COPPERFIELD.

A viagem relâmpago a Paris para ver, em 1 de Outubro, o espectáculo THE MAGIC OF DAVID COPPERFIELD aconteceu por um mero acaso e foi decidida quase em cima da hora. Um belo dia sou surpreendido por um telefonema do Ivo (FRED ALAN), comunicando-me que havia um grupo que iria deslocar-se a Paris para ver o espectáculo do COPPERFIELD e que havia um bilhete a mais (fruto de uma desistência) e perguntando-me se eu estaria interessado em adquiri-lo. Aproveitei a oportunidade, até porque era, nessa altura, imprevisível que DAVID COPPERFIELD pudesse vir a Portugal actuar como viria a acontecer no ano 2000. Aqui fica a reprodução desse "bilhetinho mágico" que me permitiu assistir, pela primeira vez, a um espectáculo "ao vivo" do "Luís de Matos americano".

Amanhã haverá novo post com memórias deste ano.


sábado, 11 de junho de 2022

1993 - ANO VINTE E UM


CONVENÇÃO API, MAGICVALONGO, ETC.

A Convenção API-93 foi organizada, em finais de Maio, em parceria com a Câmara Municipal da Amadora, decidida a manter e, quiçá, fazer crescer o seu Festival Internacional de Magia. Por isso não é de estranhar que esta convenção tenha tido orçamento para contratar a vinda de PATRICK DROUDE (França), LIVINGART MAGIC THEATER (Suíça) e MAGIC THEATER OF CAGLIOSTRO (Ucrânia), que proporcionaram fantásticos e inolvidáveis momentos de ilusão.  Foi igualmente excelente a conferência de CHRISTOPH BORER (membro do Livingart Magic Theater).

Foi fácil perceber que o IV CONGRESSO PORTUGUÊS DE ILUSIONISMO, que iria decorrer , na Figueira da Foz, no início de Outubro, iria ser o último dos "Festivais da Figueira". E foi!

Na realidade, não havendo uma aposta clara das entidades oficiais da Figueira da Foz no apoio ao "seu" Festival Internacional de Magia, o resultado só poderia ser realizar um Congresso Nacional que ficaria sempre, no que se refere à qualidade artística dos convidados, uns largos furos abaixo de um festival organizado nos arredores de Lisboa.

Mesmo assim, o último congresso mágico figueirense, ainda teve a capacidade de nos proporcionar a presença de PATRICK PAGE e PETER MARVEY. Nada mau.

Antes da Convenção API tivemos o MAGICVALONGO que nos proporcionou excelente momentos, nomeadamente com os convidados TOPAS (uma actuação pode ser vista aqui) e JUAN MAYORAL.

Além destas viagens, mais ou menos curtas, o ilusionismo proporcionou-me um viagem bem mais longa. Foi a bordo do paquete FUNCHAL, pois fui novamente requisitado para integrar o respectivo staff de animação.


Este ano marca o início da publicação da REVISTA DO CLUBE MÁGICO PORTUGUÊS, impressa em papel de excelente qualidade, o que não admirou pois MAIK MAGIC era proprietário de uma empresa gráfica.

NOTAS DE RODAPÉ

Nota de sinal + : O arranque da Revista do CMP
Nota de sinal - : O fim dos Festivais da Figueira.


sábado, 4 de junho de 2022

1992 - ANO VINTE




ARRANQUE DE MAIS FESTIVAIS

Não tendo estado presente em nenhum deles, acho importante registar que 1992 foi o ano de arranque do "MAGICVALONGO - FESTIVAL INTERNACIONAL DE ILUSIONISMO" (em Abril) e do "FESTIVAL INTERNACIONAL DE MAGIA DE COIMBRA" (em Julho). Enquanto o primeiro teve, a partir daí, programação todos os anos e, portanto, completou, em 2021, a sua 30ª edição, o segundo sofreu um hiato de seis anos e a sua 2ª edição (rebaptizada como ENCONTROS MÁGICOS) só viria a realizar-se em 1998.

Por isso, não se percebe como, mais recentemente, as comunicações de imprensa se referem aos ENCONTROS MÁGICOS DE COIMBRA como o mais antigo dos festivais mágicos portugueses. Nesta caso não é "basta fazer as contas" (como alguém disse...), mas sim "basta olhar para as datas". 

Numa coisa são ambos os festivais semelhantes: a mudança de organizadores entre a primeira e segunda edições do evento. No caso do MAGICVALONGO desapareceu da organização o "CIF - Clube Ilusionista Fenianos" e apareceu, em sua substituição, uma Comissão Organizadora constituída por sócios do CIF. No caso dos ENCONTROS MÁGICOS, a organização passou a ser da responsabilidade de LUÍS DE MATOS, até porque, lamentavelmente, HORTINY já não estava entre nós.

Entretanto DICK MARVEL organizou o 2º SEMINÁRIO PORTUGUÊS DE ILUSIONISMO / 3º FESTIVAL DE MAGIA DE RUA, que teve como convidado uma estrela mundial da Magia: o britânico PAUL DANIELS. Foi excelente poder vê-lo actuar ao vivo. E claro que fui solicitado a servir de seu intérprete.

Também a Convenção API-92 proporcionou excelentes momentos de Magia, protagonizados por TOPAS, FINN JON, JEAN PHLIPPE, TONY CLARK, VITO LUPO e ARMANDO GOMEZ.


NO PAPEL DE GHOST-WRITER

Nunca me imaginei no papel de "escritor-fantasma", mas isso acabou por suceder por força dum pedido do meu cunhado UL-DE-KAR, a que não podia dar uma "nega". 

Na altura ele trabalhava como técnico na RANK XEROX e o seu envolvimento no Ilusionismo era conhecido de todos os colegas. Por isso quando começou a ser publicada "O XEROGRÁFICO" (revista interna da empresa destinada aos colaboradores), logo o abordaram para que nela prestasse colaboração, escrevendo sobre Ilusionismo. E ele, como é um bocadinho avesso à escrita, tratou de me "cravar" para esse trabalho.

Foi assim que, a partir do nº 3 da revista (publicada em Maio deste ano), passou a existir uma secção designada "O XEROMÁGICO" assinada por UL-DE-KAR, mas, na realidade, escrita por JOMAGUY. Esta colaboração iria durar até Outubro de 1993.


DE NOVO NO FUNCHAL E MAIS

Nas férias deste ano voltei a integrar o staff de animação do navio FUNCHAL, desta vez num cruzeiro realizado, maioritariamente, com passageiros portugueses. 

Em 16 de Setembro foi emitido, na RTP 1, o primeiro programa "ISTO É MAGIA" da autoria de LUÍS DE MATOS (pode ser visto aqui). Esta primeira série de "ISTO É MAGIA" teve, como convidados, vários ilusionistas portugueses. Curiosamente (ou talvez não...) LUÍS DE MATOS não convidou os dois mágicos portugueses que tinham experiência recente e mais assídua de "enfrentar as câmaras".

Foi criado, por MAIK MAGIC, o CLUBE MÁGICO PORTUGUÊS.


NOTAS DE RODAPÉ

Nota de sinal + : O arranque de novos festivais mágicos.
Nota de sinal + : O início da presença regular de Magia nos ecrãs da RTP 1.