DOIS ESPECTÁCULOS INOLVIDÁVEIS
O meu interesse no Ilusionismo leva-me a ver bons e maus espectáculos. E aqueles que forem "muito bons" ou "muito maus" irão permanecer, na minha memória, como espectáculos inolvidáveis.
Sempre que algum mágico desconhecido é anunciado, procuro ir assistir à respectiva actuação. Eu sei... Por vezes é tempo perdido, mas outras vezes há boas surpresas. E como diz a velha máxima: com todos se aprende! Com uns, aprende-se o "como se deve fazer" e, com os restantes, aprende-se o "como nunca se deve fazer". Este é o lema da permanente aprendizagem.
Por isso, quando na página 12 da edição do Jornal de Notícias de 17 de Junho de 1994 li a notícia que, seguidamente, reproduzo, logo reservei o dia 25 de Junho para uma deslocação a Coimbra.
Um viagem feita calmamente na tarde de sábado 25 de Junho, com a inevitável paragem na Mealhada para jantar (será que vale a pena referir a ementa?!?!?!), permitiu-me chegar atempadamente à Piscina Olímpica de Coimbra, tomar assento na bancada e aguardar pelo prometido espectáculo. Infelizmente para o LUÍS RODRIGUES, para o Ilusionismo e, principalmente, para o público presente o espectáculo não foi nada do prometido, saldando-se num rotundo fracasso. Isso mesmo foi patenteado na notícia publicada na edição de 29 de Junho do jornal Público.
Mas o ano de 1994 iria reservar-me um outro espectáculo inolvidável, felizmente, por razões bem distintas. Neste caso tratou-se de um espectáculo de um mágico cujo trabalho eu conhecia bem, mas que nunca tinha tido oportunidade de ver "ao vivo": DAVID COPPERFIELD.
A viagem relâmpago a Paris para ver, em 1 de Outubro, o espectáculo THE MAGIC OF DAVID COPPERFIELD aconteceu por um mero acaso e foi decidida quase em cima da hora. Um belo dia sou surpreendido por um telefonema do Ivo (FRED ALAN), comunicando-me que havia um grupo que iria deslocar-se a Paris para ver o espectáculo do COPPERFIELD e que havia um bilhete a mais (fruto de uma desistência) e perguntando-me se eu estaria interessado em adquiri-lo. Aproveitei a oportunidade, até porque era, nessa altura, imprevisível que DAVID COPPERFIELD pudesse vir a Portugal actuar como viria a acontecer no ano 2000. Aqui fica a reprodução desse "bilhetinho mágico" que me permitiu assistir, pela primeira vez, a um espectáculo "ao vivo" do "Luís de Matos americano".
Amanhã haverá novo post com memórias deste ano.
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