MÁGICO DE PROXIMIDADE
Sempre fui defensor da utilização da língua portuguesa nos escritos sobre Ilusionismo, como pode ser verificado pela leitura do artigo de minha autoria entitulado "EM PROL DE UM LÉXICO MÁGICO PORTUGUÊS", o qual foi publicado na revista o O MÁGICO nº4 (Setembro de 1996).
Por isso não admira que procurasse uma expressão que pudesse traduzir de forma conveniente o conceito de "Magia de Close-up". Muito sinceramente, as traduções "Magia de Perto" ou "Magia Íntima" que já vira referenciadas por alguns mágicos não me agradavam. Assim, à falta de melhor, continuava a apresentar-me como "Mágico de Close-up".
Ora foi precisamente, durante este ano, que a ideia de "Magia de Proximidade" me surgiu e, a partir daí, passei a apresentar-me como "O Mágico de Proximidade". Hoje é com regozijo que vejo tal designação ser usada por diversos ilusionistas, embora ainda não tenha visto nenhum ter a preocupação de dar crédito a quem, pela primeira vez, usou tal expressão. Enfim, nada de novo debaixo do sol.
FESTIVAIS, ENCONTROS, ETC.
No âmbito do Festival de São João Bosco (CIF), proferi, em 31 de Janeiro, a conferência "A Lógica Mágica". No dia anterior tinha integrado o elenco da Gala de Close-up. Também foi durante este evento que adquiri o importante opúsculo (da autoria de TONY KLAUF) entitulado "A importância do baralho ordenado no ilusionismo".
Em Março participei nos Encontros Mágicos de Sintra, em Junho participei na 2ª edição dos Encontros Mágicos "LA BARRANCA" e em Setembro assisti ao MAGICVALONGO em que destaco as conferências de ROBERTO GIOBBI, PAVEL, PABLO SEGOBRIGA e JAHN GALLO.
O POEMA DA CORDA AMARELA
A magia com cordas sempre mereceu da minha parte uma atenção muito especial. Pergunto a mim mesmo se tal não terá sido consequência da oficina ministrada por JEAN MERLIN durante a FISM 1973 (Paris). O certo é que desde essa altura tenho mantido uma rotina com corda no meu repertório. 1999 marcou uma viragem na forma de apresentar a minha habitual rotina: passei a declamar um texto em verso a que chamei "O poema da corda amarela". A primeira vez que tal aconteceu foi num espectáculo realizado em 26 de Junho.
A partir desse momento, esta rotina de corda passou a ser, para mim, uma verdadeira "pièce de resistente". O que nunca pensei é que alguém encontrasse pouca originalidade no conjunto, pela simples razão que já havia mágicos a usar cordas amarelas...
A gravação acima apresentada foi realizada no PINGUIM CAFÉ no ano 2009.
NOTA DE RODAPÉ
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